Carla Zambelli está sendo alvo de prisão preventiva devido à sua saída do Brasil após ser condenada a 10 anos de prisão pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em maio de 2025, por envolvimento na invasão ao sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e falsidade ideológica. A Procuradoria-Geral da República (PGR) solicitou a prisão preventiva ao STF, argumentando que a viagem de Zambelli para o exterior, anunciada em 3 de junho de 2025, demonstra uma tentativa de “se furtar à aplicação da lei penal”, especialmente porque ocorreu às vésperas do julgamento de recursos (embargos de declaração) contra sua condenação, que poderia levar à execução da pena e à perda de seu mandato parlamentar.
O ministro Alexandre de Moraes, relator do caso, determinou a prisão preventiva em 4 de junho de 2025, considerando que Zambelli pretende “insistir nas condutas criminosas” para descredibilizar instituições brasileiras e atacar o Estado Democrático de Direito. Moraes apontou que a parlamentar, mesmo após a condenação, continua a divulgar notícias falsas e a atacar o Poder Judiciário, justificando a medida cautelar. Além disso, ele ordenou a inclusão de Zambelli na lista de difusão vermelha da Interpol, a suspensão de seu aporte, o bloqueio de bens, contas bancárias, redes sociais e verbas de seu gabinete.
Zambelli deixou o Brasil pela fronteira terrestre com a Argentina, em Foz do Iguaçu, no final de maio, e anunciou estar nos Estados Unidos, com planos de se deslocar para a Itália, onde possui cidadania. Ela alega que a viagem foi motivada por tratamento de saúde e nega ser foragida, classificando a ordem de prisão como “ilegal, inconstitucional e autoritária”. No entanto, a PGR e o STF interpretam sua saída como uma tentativa de evitar a aplicação da pena, o que motivou o pedido de prisão preventiva para assegurar a eficácia da decisão judicial.
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